sábado, 26 de outubro de 2013

Um apelo de quem sofre- Parte 2

Eu ainda me lembro agora que durante muitos anos, os governantes faziam de tudo para limitar o número de filhos nas famílias carentes,como se isto fosse o meio ideal para combater a pobreza: distribuição de remédios ,esterilizações e cirurgias e não se fazia nada, para que as famílias tivessem condições financeiras suficientes e outras para criar o número de filhos que quisessem.
E nós? O que podemos fazer? A cada um cabe o papel de contribuir para um mundo fraterno e mais justo assumindo o nosso corajoso compromisso com a verdade, com a fé, com o amor.

O menor de rua é resultado da emigração. O pobre sem terra sai do campo à procura de trabalho. O homem não resiste à situação de desemprego e a mãe tem que trabalhar o dia todo. E os filhos ficam na rua aprendendo e fazendo coisas que prejudicam sua formação. Quando este menor arranja emprego ele encontra dificuldades entre o ambiente de trabalho e o ambiente familiar.

O menor de rua necessita de alguém que se faça presença ma vida dele! Ele deverá ter oportunidade de ser criança. Se a principal causa da situação dos menores de rua é família,é preciso encontrar um modo de se trabalhar com ela.

É preciso ouvir o apelo do menor que está por aí roubando, matando,se matando e encontrar logo uma resposta. A situação do menor tem origem também na nossa omissão. Cada vez que não atendemos ao grito do menor, "Foi a mim que o deixaste de fazer",disse o Senhor.

É bom lembrar que é preciso a união de todos para mudar a sociedade toda,pois é essa sociedade que produz o menor abandonado.

No meio da escuridão da noite...mergulhados no absurdo do Reino da morte,cheio de dominação,miséria, fabricação de armas, violências,perseguição,humilhação,abandono... queremos anunciar 
  • que virá o amanhecer de um novo dia trazendo esperança.
  • que a vida é mais forte do que a morte.
  • que a vida é sagrada e não pode ser violentada.
  • que a vida dos pequenos é o que há de mais importante.
  • que a criança brincando é sacramento vivo da cidade justa, sem violência,sem fome, sem hipocrisia.
Palavra de Deus:
"Que aproveitará,irmãos meus, se alguém diz que tem fé e não tem obras? Porventura poderá salvá-lo tal fé? Se um irmão ou irmã estiverem nus e precisarem de alimento cotidiano, e alguém de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos- porém não lhe der as coisas necessárias ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé,, se não tiver obras,é morta em si mesma" (Tg 2,14-17).

E como "nem só se pão vive o homem" e muito menos a criança, na maioria das vezes o pequeno sente mais fome de  compreensão,afeto, carinho, de amor. 

Um forte abraço para você e que Deus abençoe a todos nós.

Vale a pena assistir: Vídeos
Olhos de medo http://www.youtube.com/watch?v=9iu3tKlO0z4&hd=1
 e  Menino de rua http://www.youtube.com/watch?v=bDDTnjxzWVs&hd=1 

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