sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Desculpem o transtorno...

                                               Estamos em construção.                        

Causamos transtornos na vida de muitas pessoas durante a nossa vida, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade,incomodamos.

Nas relações mais próximas,na convivência com pessoas que amamos,agredimos  sem intenção ou intencionalmente.Mas agredimos.

Não respeitamos o tempo do outro, a história de vida do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.

E assim, vamos causando transtornos. Estes tantos transtornos  mostram que não estamos prontos,mas em construção. Tijolo a tijolo o templo da nossa história vai ganhando forma.

Acontece que o outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca.

Outras vezes, é a cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.

Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.

À partir dessa conclusão,chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.

É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.

Se nos preocuparmos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará ser contemplado. E será um desperdício do nosso tempo.

O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos... Estou em construção!
                                                                                                                 Gabriel Chalita


Queridos amigos, pelas estradas dessa vida aprendemos muitas coisas. O aprendizado mais difícil, contudo parece que é conhecer a nós mesmo. 

Conforme o tempo avança a gente vai amadurecendo e aprendendo a entender a si mesmo. Com o tempo aprendi que não vale a pena desejar a perfeição. Afinal ela é uma utopia. 

Quando me olho no espelho, percebo que o meu aprendizado está no início. Eu ainda erro muito. E se cometo tantos erros em atitudes e palavras, como não aceitar que também o outro pode também errar?

O tempo todo espero compreensão das minhas limitações, das minhas fraquezas. Portanto, devo aceitar e tolerar as limitações alheias. Afinal, estamos todos em construção. Creio que, quando a obra de restauração estiver bem mais adiantada,o melhor virá.O divino construtor, a quem entreguei esta obra, sabe porque e como esta obra deve ser reformulada.Ele tem tudo sob controle.

Mesmo com um monte de dúvidas, um pouco de medo e um tanto de coragem, a cada dia me descubro um pouco mais e cultivo a certeza de que a vida é mesmo assim para todo mundo. A gente vai errando, aprendendo, amando e construindo o que a gente quer ser.

Sei que nesta construção as dores são necessárias. Mas também sei que tudo passará no tempo de Deus.É preciso superar. Errar é humano. Levantar-se é divino.Desistir nunca.

Uma das minhas principais metas  daqui pra frente é não me abater pelos meus erros e não recriminar o próximo pelos seus.Que a  reconciliação comigo mesma através do autoperdão e o perdão ao próximo, batam à minha porta com a paz que é essencial para a felicidade, árvore milagrosa  que sonho.


Um forte abraço e que Deus abençoe rica e abundantemente você e sua família.

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