Mário,o caminhoneiro, chegou certo dia em casa e chamou todo orgulhoso a esposa para ver o lindo caminhão que conseguira comprar após muitos anos de árduo trabalho. Depois de tantos anos de lutas e de estrada sempre dirigindo para os outros,como empregado,era o primeiro que conseguira comprar.
Finalmente,à partir daquele dia, seria o seu próprio patrão.
Chegando à porta da casa,se deparou com o filho de apenas seis anos martelando a lataria do reluzente caminhão.
Muito irritado, aos berros, toma o martelo da mão da criança e começa a martelar enfurecidamente as mãos do garoto que se põe a chorar de dor desesperadamente, sem entender o que estava acontecendo.
A mulher,desesperada, correu em socorro do filho.Porém pouco pode fazer tal era a fúria do marido. Chorando abraçada ao filho, conseguiu trazer o marido de volta à realidade e juntos levaram a criança ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Após várias horas na sala de cirurgia, o médico, abatido, informa aos pais que, devido à gravidades dos ferimentos,tivera de amputar os dedos da criança. O menino só resistira, conclui o médico,por ser uma criança forte. E que deveriam aguardar o filho no quarto.
Ao acordar, ainda sonolento,o menino esboçou um sorriso e pediu desculpas ao pai pelo que havia feito.
_ Eu só queria consertar o meu caminhão. Como o senhor me ensinou naquele dia. Não fique bravo comigo!.
O pai,profundamente arrependido deu um abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não, não estava bravo e sim arrependido por ter sido tão bravo com ele. E que a lataria do caminhão não havia se estragado.
A criança perguntou então, com os olhinhos radiantes:
_Quer dizer que não está mais bravo comigo?
_ Claro que não,respondeu o pai.
O menino então pergunta:
_ Se estou perdoado papai,quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Com o coração angustiado Mário silenciosamente deu um beijo demorado no filho e sentiu que aprendera a lição de vida
Caríssimos(as) às vezes,nos momentos que deixamos nosso coração se escravizar nas garras da ira,machucamos as pessoas que mais amamos. E o que é ainda pior: às vezes não podemos "curar" as feridas que deixamos . Por isso, é importante o esforço para manter a calma,para não perdermos também a lucidez e não fazermos tolices.Quando,por descontrole,investimos contra as pessoas que amamos,podemos machucá-las muito, feri-las profundamente com palavras e atos. Em se tratando de crianças, e de quem como as crianças tem alma frágil, tudo assume então maior gravidade.
Nem sempre nos preocupamos com aquilo que plantamos. É melhor parar e pensar antes de tomar uma atitude quando tomados pela raiva, a fim de evitar que os danos sejam irreversíveis. Domemos os nossos impulsos de agressividade.Procuremos ter sempre em mente que nada é mais importante do que as pessoas. E que não há nada pior do que o arrependimento e a culpa.
Um forte abraço. Fique com Deus.Uma semana de muita paz para você e sua família!
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