domingo, 22 de maio de 2016

A fé como cura. Parte 1


"Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda".(Jo 5:8-14)

    ... e a oração da fé salvará o  enfermo, e o Senhor o levantará...(Tg 5 15)                                                                                            


Amada e amado de Deus, desde os meus tempos de criança creio e dou testemunho que Jesus Cristo nos ama,liberta  e nos chama a agir; a não deixar que nada ou ninguém nos  imobilize para sempre e destrua nossa esperança no que Ele prometeu a quem ouve Sua voz e procura viver dignamente.

Quis compartilhar esta história com você porque acredito que através dela, Deus tem o propósito ( e me usa como seu instrumento) de levar a quem estiver desanimada(o) a mensagem de que é preciso valorizar-se como Filho(a) de Deus, herdeira(o) do Seu Reino. Em qualquer tempo e circunstância os ensinamentos do Senhor se aplicam em nossas vidas e,através desses ensinamentos podemos caminhar firmes e seguros na direção do que Ele preparou para nós que é bem maior do que qualquer adversidade que encontrarmos pelo caminho,qualquer necessidade que venhamos a sentir,do que tudo que possa nos afligir.Em meio a enfermidades de toda espécie, nas dores e no desespero,sempre está o Médico dos médicos, o nosso maior  Amigo, misericordioso, amoroso  a nos  esperar para nos por de pé e cuidar de nós.

É mais uma história,fragmentos da história de  vida de uma mulher como qualquer outra  que,por amor a alguém ou a alguma causa,luta,sofre, cai, fere-se mas levanta sacode a poeira e dá a volta por cima pois sempre viveu animada pela fé e bem certa na vitória no final. Desta vez,porém, será que vencerá? Agora que às dores físicas somam-se as emocionais conseguirá levantar-se e andar?
                                              
Aquela mulher que desde muito pequenina teve que separar-se não só da mãe mas de toda sua família biológica e viver entre estranhos, aprendeu  que alguns seres humanos são boas pessoas,realmente humanos e outros... bem...nem tanto.Percebeu que,  para  sobreviver, era preciso coragem, muita fé e determinação. Desde muito cedo aprendeu também a importância do   trabalho honesto.Trabalhava o dia inteiro,como gente grande, sem reclamar do cansaço que moía seu corpinho magro e fraco. Nunca teve tempo para sonhar com uma vida com mais qualidade,olhar para si mesma, aprender a  se conhecer melhor, a se amar.

Graças a generosidade de uma família muito solidária que decidiu tomá-la sobre seus cuidados dois anos depois de separar-se de sua família, conseguiu estudar nos melhores colégios o que lhe garantiu uma boa formação tanto acadêmica quanto espiritual. Após se formar,para dar conta de se manter sozinha,sem ter que voltar a apelar para a família que tão generosamente cuidara dela até ali, trabalhava em jornada dupla. Dois empregos para garantir sua subsistência e,  quem sabe, seu futuro.

Aos trinta anos, após perder o pai adotivo e pouco tempo depois também o biológico que, apesar de não morar com ela lhe dava muito apoio moral,resolveu se casar para constituir finalmente sua família. Depois de casada, percebeu  que era preciso se esforçar ainda mais para continuar garantindo a sua própria sobrevivência como sempre e ainda a subsistência dos filhos e do marido  hipertenso, que não conseguia emprego por não ter tido oportunidade ,como ela tivera, de concluir seus estudos.

Além da luta para garantir o sustento da sua família e educar os filhos,ela procurava todos os meios possíveis para frequentar os mais diversos cursos de atualização  tanto na sua área profissional quanto na social que lhe possibilitassem participar ativamente dos trabalhos da Igreja e da comunidade. Esta vida tão  agitada e com tantas tribulações, levou-a à exaustão e ao  profundo estresse...

                                                                                                                               ...continua 

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